Quarta-feira, 31.01.07
O que segurará o senhor Manuel Pinho ao cargo de Ministro da Economia? Julgo que o prazo de validade deste senhor passou há muito tempo. Ele continua a deteriorar-se.
Agora foi alardear aos empresários chineses que se podem aproveitar do facto dos portugueses terem baixos salários. Só faltava ter acrescentado que o desemprego é tanto que um português aceita qualquer trabalho independentemente da formação que possa ter.
Venham senhores, venham ver como vivemos mal e como se podem, por isso, aproveitar de nós, somos mão-de-obra europeia em saldo. E asseguro-vos que, com este tipo de governantes, assim vamos continuar por muito tempo, invistam sem receio.
ASENSIO
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Quarta-feira, 31.01.07
Um dos novos argumentos apresentados pelos defensores do "Não" é a preocupação pela discriminação/criminalização das mulheres que, por qualquer motivo, abortem após as 10 semanas. Então, para defendermos estas mulheres, criminalizamos todas as mulheres que recorrem à IVG? Incluindo as que seriam discriminadas pela nova lei? E mesmo aquelas cerca de 70% que a fazem dentro das 10 semanas? Não consigo ver coerência neste argumento.
A não ser que a este argumento se junte um outro, mais antigo, que defende que a lei não deve ser alterada, o aborto mantém-se crime, mas nenhuma mulher é presa. Mas este argumento ainda é pior. Uma lei que criminaliza um acto mas ninguém é responsabilizado por esse acto é ilógica, desnecessária.
ASENSIO
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Quarta-feira, 31.01.07
valmara valmara valmara flechettes
kiss me with the lisp
of your shrapnel caress
lost this arm, lost this leg
lost this diving board
just a belly flopped proposal
of let's be friends
tour de force
defacto
ayuchuco
tour de force
prosthetic, prosthetic, prosthetic blemish
necro is the velcro on the charred appendage
carterize solder gun in the melting of seeds
oh dear god what a tangled web we weave
all we are are failed attempts
propelled by stilt-leg presidents
incarcerate the mason fence
like flechettes flechettes flechettes
i'm not biting the lead my pencil's broken again
we will fill in the blanks
or i can cheat off your test
flechettes flechettes
______________________________At The Drive-In
In/Casino/Out
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Terça-feira, 30.01.07
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Terça-feira, 30.01.07
Parece que começou oficialmente a caça ao voto. Eu pergunto-me: para quê uma campanha eleitoral? Não haverá promessas, "Eu farei isto", "O meu partido aquilo", "Ó sôtor a questão das pescas...". É, neste caso, uma pergunta de consciência, de opinião, que ainda por cima já foi feita há oito anos. Quem não se decidiu na altura e, a esta altura, ainda está indeciso não se vai decidir nunca.
Só se a tal campanha for destinada aos jovens que não tinham idade para votar em 98, mas mesmo esses têm já uma opinião formada. Toda gente em Portugal tem, somos um país de opiniões e certezas. Veja-se o caso da criança Esmeralda em que todos têm o que dizer pegando apenas em meia dúzia de factos que vê(e)m nos jornais. Parece-me que a campanha não é tanto para os indecisos, mas para uns fazerem ver a outros a sua decisão tentando mostrar como essa opinião é superior à dos antagonistas. Uma silly season por isto?
Ao menos que sirva para meter na cabeça das pessoas que, acreditando no sim, no não, ou no sopas, vão votar. Não há razão para a abstenção. Nem sequer para aqueles anti-regime que não votam nas eleições para os cargos executivos. Do seu voto, no referendo, não resulta incoerência porque é apenas uma pergunta simples, não é o regime que vai a votos. Desta vez nem para o banhista.
Uma coisa garanto, se este tema não ficar resolvido a 11 de Fevereiro não volto a defender a opção do referendo. A minha resposta foi dada em 1998 e vai ser dada de novo, e pela última vez, em 2007. Não volto a responder à mesma pergunta "só" porque mais de 50% do povo não se quis envolver. Seria o mesmo que me obrigassem, agora, a repetir um exame da primária porque, naquele ano, o Zé Gazeteiro da turma faltou. Por isso, se este referendo voltar a não ser vinculativo, passo a defender que a solução cabe à Assembleia da República. Se o povo é chamado duas vezes a decidir e, das duas vezes, não o quis fazer então a Assembleia que decida.
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Segunda-feira, 29.01.07
Nasci quando morreste.
Por isso trago a nostalgia
dos movimentos puros que tiveste.
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David Mourão-Ferreira
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Sexta-feira, 26.01.07
Para além de tomar conhecimento de que o governo socialista parece ter medo de manifestações e tenta, por isso, recorrer à intimidação:«Alguns dos professores que se manifestaram no Funchal em Outubro do ano passado contra a política do Ministério da Educação estão a ser convocados para deporem na PSP.»
Ficou registado que quem mais tem a ganhar com a situação é Alberto João Jardim. Reparem que não demorou a aparecer como o "salvador" dos manifestantes. Às vezes nem tudo o que parece é....
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Quarta-feira, 24.01.07
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Terça-feira, 23.01.07
«Carlos Coelho responsabilizou o Governo e Ana Gomes pela "sobrevalorização" de Portugal no relatório final sobre os voos da CIA na Europa. José Luís Arnaut acusou mesmo a eurodeputada de ter prestado um mau serviço ao país.»
Sem querer defender os desvarios da deputada Ana Gomes ou a inércia do Governo, a comissão do Parlamento Europeu sobre voos da CIA e todos aqueles que colaboraram no esclarecimento do caso, Ana Gomes incluída, deviam era estar ao serviço da verdade. O "serviço ao país" só pode ser secundário. E talvez a valorização de Portugal, mesmo não havendo provas de ilegalidade, se deva a uma comissão que procura, a todo custo, varrer o lixo para debaixo do tapete. Isto é politiquice.
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Terça-feira, 23.01.07
A EDP quer impor, nas tarifas eléctricas dos consumidores até 2011, o "preço" das rescisões e reformas de cerca de 1900 trabalhadores para não sacrificar os lucros que se prevê que subam 14% até 2010...
Com o Senhor Mexia a EDP desresponsabiliza-se de todos os custos/investimentos que tenha que efectuar. Primeiro, os aumentos astronómicos que os consumidores iam suportar em 2007 devido aos investimentos da empresa, agora as rescisões de trabalhadores, para recorrer ao outsourcing, que duvido que seja mais barato que manter os serviços, e nem as reformas dos trabalhadores está disposta a reduzir dos seus lucros. Assim até eu tinha uma empresa de sucesso...
E se a Entidade Reguladora autorizar este plano pode, a meu ver, extinguir-se pois não está a regular coisíssima nenhuma.
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Segunda-feira, 22.01.07
Antes houvesse noutros tempos esta ferramenta de participação (popular?) hoje tão em voga. Poderíamos ter conseguido a independência primeiro de Castela, evitávamos a birra de D. Afonso Henriques, e depois de Espanha, pelo simples passar de um pergaminho. Teríamos conseguido a República gatafunhando o nosso nome contra D. Manuel II, O Peticionado. Teríamos evitado aquela estopada do 25 de Abril, com os chaimites a embarrilar Lisboa, etc. etc., são imensos os exemplos...
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Sábado, 20.01.07
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Quinta-feira, 18.01.07
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Quinta-feira, 18.01.07
Hoje, cientistas de todo o mundo adiantaram o Relógio do Apocalipse para o CDS-PP, que está agora mais próximo da meia-noite que representa a sua extinção.
As questões pessoais entre o líder Ribeiro e Castro e o ex-presidente do grupo parlamentar, as saudades da liderança de Paulo Portas que Nuno Melo divulga publicamente, a falta de confiança do líder no grupo de deputados do CDS na AR e o afundamento do partido nas intenções de voto sondadas são os motivos que levaram ao adiantamento do relógio.
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Quinta-feira, 18.01.07
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