Quinta-feira, 26.06.08
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Quinta-feira, 19.06.08
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Quarta-feira, 18.06.08
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Quarta-feira, 18.06.08
«O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa admitiu hoje que depois das eleições legislativas de 2009 possa acontecer "algum arranjo" entre sociais-democratas e socialistas, apesar de considerar que se tratará de um "risco enorme".»
Nos dias que correm as diferenças entre ambos são ínfimas. Bem podem unir-se e governar o Estado, dividindo entre si e seus compadres o grosso do bolo. Não estaremos (ainda) perante um sistema de partido único, mas as ideologias e a defesa de valores próprios já há muito que se perderam.
ASENSIO
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Sábado, 14.06.08
E agora, depois do "não" e sem plano B? Será que os euro-burocratas se preparam para ouvir a vontade dos cidadãos europeus ou insistirão no Tratado das Masmorras a 26 com a Irlanda on the side? Se não insistirem no erro também não precisarão de pensar muito, elaborem uma Constituinte que represente o comum europeu. A paralisação do projecto "europa", que se adivinha mesmo ao virar da esquina do "não" irlandês, será rapidamente ultrapassada e as instituições da União tornar-se-ão verdadeiramente democráticas.
ASENSIO
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Quinta-feira, 12.06.08
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Quinta-feira, 12.06.08
Umas das mais básicas leis do mercado é a Lei da Oferta e da Procura. Esta lei permite o regular funcionamento do mercado e promete-nos a felicidade eterna. Mais um mito:«O presidente em exercício da Organização dos Países Exportadores de Petróleo excluiu em Argel o recurso do cartel petrolífero a aumentar a produção, contrapondo "que há uma superprodução de 500 mil barris por dia".»
Mas, enquanto uns garantem uma superprodução, o preço do petróleo continua a sua rota alpinista por razões que nada têm a ver com a oferta e procura.
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Terça-feira, 10.06.08
«O presidente em exercício da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), o argelino Chakib Khelil, afirmou hoje que sem a especulação, o barril de petróleo custaria provavelmente 70 dólares.»
«A culpa dos elevados valores dos combustíveis é da especulação bolsista, disse esta segunda-feira à TSF o presidente da GALP, que se encontra em Argel.»
Entre os produtores e a distribuição alguém se anda a abotoar à custa das necessidades básicas dos consumidores. Fica o delito atribuido a uma massa dissoluta, amorfa e etérea que são os especuladores, os inalcançáveis pelos Estados, os absolvidos por vários governos, os intocáveis pela resignação institucional. Talvez sejam a prova de que o capitalismo não funciona.
ASENSIO
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Terça-feira, 10.06.08
«O BE exigiu, esta segunda-feira, explicações ao Presidente da República por ter-se referido ao 10 de Junho como «dia da raça», recuperando uma expressão conotada com o Antigo Regime. A posição bloquista foi entretanto partilhada pelo PCP.»
Julguei que ninguém tivesse reparado. E estou ansioso pela explicação do PR, a quem não é admissível um lapso deste calibre. Para quem procura sempre escolher as melhores palavras, denominar o Dia de Portugal como dia da raça já é um erro grosseiro, torna-se intolerável sendo o Presidente da República.
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Quarta-feira, 04.06.08
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Segunda-feira, 02.06.08
«O Estado está a pagar por uma rede de comunicações do Ministério da Administração Interna um total de 485,5 milhões de euros, cinco vezes mais do que poderia ter gasto se tivesse optado por outro modelo técnico e financeiro.»
O SIRESP continua a dar que falar. O negócio já parecia imundo desde o seu lançamento pela promiscuidade entre governos e empresas interessadas no negócio. Acabam, entre paredes, por alinhavar um contrato fabuloso para alguém, mas obviamente com prejuízo para o contribuinte. O MP, não querendo aparecer como o desmancha-negócios, arquiva mais um processo com suspeitas de tráfico de influências. A preocupação não parece ser muita, estará tudo apagado da nossa memória no começo do Euro2008.
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Segunda-feira, 02.06.08
«Manuela Ferreira Leite considerou que a baixa de impostos seria um "sinal erradíssimo" e que o Serviço Nacional de Saúde gratuito para todos tem de ser revisto.»
Assim se vê o humanismo de Ferreira Leite, já aplicada na destruição de um dos pilares do Estado Social. Afinal é um Sócrates de saia, cantando ao eleitor a sua humanidade e fervor social quando na verdade a melodia é outra, bem diferente. A versão socrática está aqui, demarcando-se das afirmações de Ferreira Leite quando o seu modus operandi é contrário àquilo que afirma defender.
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Domingo, 01.06.08
A euro patetice mediática em torno da selecção já ultrapassou claramente os limites do ridículo.
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