António Perez Metelo aponta a descarada demagogia que é culpabilizar uma minoria de "preguiçosos" (numa terminologia que o CDS-Paulo Portas entendem) quando a maioria, que necessita realmente do apoio social e que já contribuiu com os seus rendimentos de trabalho para a sociedade, é que vai ver ter estas prestações reduzidas. ASENSIO
[adenda]É esclarecedor do espírito do investidor português, reparar que aqueles que mais poderiam cooperar, quando se lhes falam em aumentos das contribuições, sãos os primeiros a acenar com a banca suíça... Portugal precisa mesmo deste tipo de investidores?
Lembremos o que o PS prometia aos portugueses no seu programa eleitoral, apresentado a 29 de Julho e sufragado a 27 de Setembro de 2009. Um programa no qual se sublinhava que "o Governo do PS venceu a crise orçamental":
- "Avançar com o investimento público modernizador." - "Rejeitar o agravamento de impostos." - "Promover o trabalho digno, a participação e a negociação colectiva. - "Melhoria sustentada dos salários." - "Prosseguir a concretização do plano rodoviário nacional." - "Concretizar as linhas de alta velocidade Porto-Vigo e Lisboa-Madrid até 2013 e a linha Lisboa-Porto até 2015." Dizia-se ainda, sem sombra de dúvida: "A nossa resposta é clara: parar, adiar, suspender, rasgar - não pode ser esse o caminho."
Com este programa, o PS foi a votos. E venceu. Faz hoje precisamente cinco meses e dez dias. _________________ Pedro Correia, no Delito de Opinião
via Insurgente
Ora campanha é campanha... Já não há pejo em adaptar a realidade mesmo que isso implique mentir.