A saída de Freitas do Amaral do Ministério dos Negócios Estrangeiros não me causa surpresa. Parecia até que o ex-ministro tentava várias vezes, em vão, que Sócrates o demitisse. Só assim se podem explicar declarações de Freitas sobre o Irão e sobre a Austrália aquando da crise timorense. Daí que a única surpresa seja o timing da saída. Quanto aos motivos, infelizmente (preferia que Freitas saísse, saudável, por falta de apoio político), não causam grande surpresa. Lembro-me agora é de Marcelo Rebelo de Sousa, quando o Governo tomou posse, perguntar-se se Freitas teria a "pedalada" necessária para o Ministério, e também de uma exagerada capa do Expresso. ASENSIO