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#fuckyourush
ASENSIO
Numa terra do fim do mundo vive uma aldeia que tem um monstro. O monstro, em troca de lugar para viver e um pouco de sangue para poções, exige como alimento o sacrifício da população dessa aldeia.
Volta e meia o monstro adoece e os aldeãos perguntam-se se poderão viver sem o monstro. Sem saber o que fazer consultam os seus feiticeiros em busca de resposta. Esses feiticeiros com as suas mezinhas de sangue de monstro e outros artifícios procuram a resposta.
Invariavelmente, a resposta é a mesma: a cura para o monstro é ainda mais sacrifícios de aldeãos até que aquele recupere e já não precise dos sacrifícios extra. Então sim, os aldeões poderão viver sem problemas, dizem. E os aldeãos assim fazem. Renunciam à vida ainda mais para que aquele que os aprisiona se torne são e logo peça menos sacrifícios.
Agora tentem convencer-me de que os aldeãos, e ainda mais os feiticeiros, não são loucos por tentarem salvar o monstro em vez de o abaterem imediatamente.
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Dos Contemporâneos... post em atraso
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Numa frase, toda a Edith Bunker.
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Excerto do programa "Eixo do Mal", da SIC Notícias, em que Clara Ferreira Alves fala sobre as novas medidas impostas aos pensionistas. Vejam e ouçam com atenção e reparem, aos 59 segundos, no silêncio que se abate no estúdio. São três segundos que dizem muito...
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The global statistics on the abuse of girls are numbing. It appears that more girls have been killed in the last fifty years, precisely because they were girls, than men were killed in all the battles of the twentieth century. More girls are killed in this routine "gendercide" in any one decade than people were slaughtered in all the genocides of the twentieth century.
in Half the Sky: Turning Oppression into Opportunity for Women Worldwide, Nicholas Kristof e Sheryl WuDunn, 2009
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...e eu cada vez mais, cada vez mais...
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Ainda há coisas (embora sejam cada vez menos) que me fazem pensar que o mundo ainda vale pena, que me cumprirei para além das minhas fronteiras. Como se ainda pudesse ter a ousadia de conseguir, eu aprendiz, conversar com Mário Viegas; cheirar com Picasso a tinta fresca da Guernica recém acabada; conseguisse, dançando, roubar a écharpe a Isadora Duncan; fosse capaz de desenhar e esculpir a cúpula do Taj Mahal; e ainda, no muito mais além infinito, pudesse fazer amor com a Olivia Wilde.
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