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Domingo, 17.06.07
Quando apareceu o estudo da CIP não me interessou muito saber quem eram os seus promotores, uma vez que, julgava eu, inocente, seria posto no caixote do lixo como a opção Poceirão. Mas não, o trabalho da CIP foi considerado. Muito bem. Só que agora em pouco tempo surgem estas notícias: «Van Zeller: "Foi Sócrates que pediu à CIP para avançar com estudo de alternativa à Ota"» «O Ministério das Obras Públicas considerou hoje "fantasiosas" as notícias sobre a existência de uma "eventual negociação entre o governo e o presidente da CIP" acerca do estudo sobre Alcochete como alternativa à Ota para o novo aeroporto de Lisboa.» Alguém está a mentir. É necessário saber quem... Por isso agora exijo saber como é que todo este processo decorreu, quem o financiou, o porquê do interesse do governo neste novo estudo, quais foram as negociações, se as houve, com o governo e quem pode beneficiar com o aparecimento da "alternativa Alcochete". Mas há outra coisa me ocorre. Muitos foram os que exclamaram, tentando afastar a "hipótese Poceirão" ventilada por alguns engenheiros, que «Um aeroporto é uma obra demasiado importante para ser decidida por engenheiros..."» . Pois, por engenheiros com conhecimentos sobre o assunto, não pode, mas aparentemente pode ser decidida apenas por empresários, uma vez que o governo deu, ou parece estar a dar, uma importância ao estudo da CIP que não deu, em momento algum, ao Poceirão. Porque não é imediatamente refutado este estudo da CIP nos mesmos moldes que foi o anterior? Ou então, porque é que o governo não considerou a opção Poceirão responsavelmente antes de a rebater? ASENSIO
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