Falta acrescentar e explicar que aceitar o CPE seria trabalhar sem direitos laborais, o que até já sabia que o João Miranda não ia referir.
As três opções (CPE, desemprego ou contrato normal) nunca seriam propostas simultaneamente. Ou seja, o empregador apontaria sempre duas soluções ao empregado: "CPE ou desemprego?", pois havendo a opção de impingir o CPE, nenhum empregador daria hipótese ao empregado de escolher o contrato normal. Sem o CPE o empregador terá que assumir a opção do contrato normal.
O CPE destinava-se apenas à iniciativa privada, isso é verdade. Assim parece-me claro que a iniciativa privada não tem como criar os tão alardeados e infinitos postos de trabalho que se disse capaz de criar, daí a necessidade de um CPE (leia-se contratos laborais sem direitos) para que, "agilizando", possa mascarar essa sua incapacidade. ASENSIO