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Parece que agora, que Freitas do Amaral é o Ministro (designado) dos Negócios Estrangeiros, vai surgir um problema no relacionamento atlântico Portugal - EUA, pelo Professor ter sido um crítico da intervenção americana no Iraque. Mas desconfio que tal não vai acontecer. Quando essas críticas foram feitas, Freitas do Amaral não tinha qualquer cargo de Estado, e agora que o tem, vai habilmente ultrapassar as diferenças que aprofundou no passado em relação a Bush. Consistência política não é o forte de Freitas do Amaral. Vai fazer o percurso inverso que José Manuel (Durão) Barroso fez para ser aceite na UE.
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Mas não é só o do Turismo, vê-se bem a quantidade de ministérios em falta no próximo Governo, pelo excerto que se segue:
« […]
- Apoiado! Apoiado! Apoiado! - gritaram todos os ministros, subitamente despertos.
- Que foi que ele disse? – bichanou o ministro da Couve-Flor para o ministro do Rabanete.
- Não faço ideia, também estava a passar pelas brasas... – respondeu este, não parando de aplaudir.
- Que foi que ele disse? – perguntou o ministro do Milho ao ministro do Trigo.
- Devia estar a contar anedotas com certeza – disse este, gritando a seguir: - Apoiado! Apoiado!
- Que foi que ele disse? – perguntou o ministro do Leite-em-Pó ao ministro das Sopas-em-Pacote.
- Sei lá! Devem ser coisas de política, e o colega já sabe que eu em política não me meto! [...]»
Em: Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho, Monarca Iluminado do Reino das Cem Janelas
Por: Alice Vieira
Edição: Editorial Caminho
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A política do PP, que seguiu Paulo Portas com uma fidelidade canina, aproxima-se agora do estalinismo, querendo reescrever a sua história apagando aqueles que lhe são incómodos. Empurram Freitas para a esquerda e este pode agora identificar-se com Leon Trotsky.
Não haverá, por essa sede, mais algum dirigente que, não só se desligou do partido como formou um novo?
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“A formação do Governo não vai ser feita na comunicação social. Habituem-se!”- palavra de Vitorino. Realmente não foi, e ainda bem, mas...
(ainda?) Não vou criticar o (futuro) Ministro do Estado e das Finanças pela possível subida dos impostos, até porque me parece que estas afirmações são um tanto ao quanto vagas, a crítica é outra: O Governo foi feito em silêncio, mas as políticas estão a ser feitas nos média...
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