Maria José Nogueira Pinto
«O referendo do aborto seria urgentíssimo se as prisões portuguesas estivessem cheias de mulheres condenadas por esse crime. Mas não. Estão cheias de toxicodependentes com doenças incuráveis e contagiosas.»Primeiro, não sabe os números sobre as mulheres que, por variados problemas, recorrem ao aborto. Se todas as mulheres que realizaram IVG fossem presas, como manda a lei então, o caso mudaria de figura, as cadeias estariam repletas. Então qual a lógica de uma lei que a maioria dos “prevaricadores” não são condenados? Mantê-la para só apanhar alguns? Mas, de qualquer maneira, que argumento, para defesa de tal lei, é este? Parece ser um daqueles casos de defesa de um imobilismo conservador.
Segundo, as cadeias portuguesas não são leprosarias romanas. É inqualificável dizer, insinuar, que as cadeias são guetos de doenças.
Parabéns, Maria José Nogueira Pinto, ganhou o 1º prémio “Pessoas que não existem” d’O Bico de Gás. Pode não ser muito, mas mantenha essa forma de pensar e ainda ganha algo mais importante.
ASENSIO
Nestas eleições autárquicas vamos ter um número invulgar de candidatos a cada câmara municipal. Os caciques envolvidos em investigações judiciais parecem não ser apoiados pelos próprios partidos. Nada que os afecte... vão como independentes. Não são
um nem
dois, são
três casos...
ASENSIO
Eles mentem, eles deviam perder. Foram afastados o mestre de cerimónias Durão Barroso e Aznar. A recondução de Bush já foi muitas vezes discutida.
Agora Blair. Parece que os ingleses atiraram para segundo plano as mentiras do seu primeiro-ministro ou então, entre as hipóteses que tinham, escolheram o mal menor.
Engraçado, os líderes dos países menores, Portugal e Espanha, foram afastados, mas os dois cabecilhas da guerra do Iraque não o fora...
ASENSIO