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Os aumentos, que se dizem ser para “moderar o acesso e a utilização” destes serviços porque cerca de 40% delas são falsas urgências, levam a que os outros 60%, os utentes que recorrem legitimamente aos serviços de Saúde, paguem mais. É preciso lembrar as falsas urgências mas, mais importante, é preciso não esquecer as verdadeiras. A moderação não pode ser feita recorrendo aos aumentos das taxas, ou corremos o risco de, pela facilidade da cobrança, financiarmos o SNS com taxas de utilização inconstitucionais.
Quanto ao PSD, admira-me a condenação desta medida uma vez que a ideia peregrina de diferenciação do valor das taxas moderadoras partiu do Governo (eu uso o termo “governo” de um modo lato) de Santana Lopes.
Esta é a prova que a alternância de governação entre PS e PSD não significa necessariamente alteração de políticas.
ASENSIO