"O professor foi afastado por insulto ao primeiro-ministro" Fosse piada ou insulto do mais baixo, foi proferido em privado num gabinete e a única pessoa que poderia mostrar-se incomodada com as afirmações seria o visado pela piada/insulto. Ora a senhora directora da DREN, por muito escandalizada que tenha ficado com a possível brejeirice, não pode tomar as dores do seu "Querido Líder". Nem sei como se presta a fazer este papel de pioneira na nova política da delação, já imposta nos casos de corrupção (e que nunca funcionará, nunca um funcionário irá acusar o seu chefe de ser corrupto). Também não se entendem as posições passivas de Sócrates e Cavaco Silva. Se a própria denunciante afirma que o que está em causa é um insulto ao primeiro-ministro, então não há nada mais a esclarecer e a suspensão do professor tem que ser anulada. Quanto mais tardia for esta revogação maior será a percepção das pessoas de que delitos de opinião sempre existem e que vivemos num país de queixinhas. ASENSIO
alguns ainda se iludem com adocicar o corpo, fazem-no em pânico ignorantes do fermento que é para a alma, ficam gordos preparados para serem despojados das carnes que inutilizaram, e já os junto à terra como se evadidos para o pó, a criarem esperanças parvas nos outros