O inefável Vitalino Canas, ufano porta-voz do PS, simplifica em demasia as relações do governo com os seus opositores (eu não disse "oposição", essa não vem ao caso). Ora, se houvesse flexibilidade inicial por parte do Governo, os opositores não poderiam nunca classificar como "recuo" qualquer alteração nas políticas governativas. O mal são as graníticas certezas do executivo, a dita "arrogância", que quando ruem em avalancha, dão mais do que pretexto e autoridade para que se apontem como fraquezas essas alterações e correcções de rota.
E deve-se sempre "perder tempo" com o que correu mal, não o fazer é mais um sinal de arrogância. A análise do que corre mal permite que não se caia no mesmo erro num outro aspecto mais à frente na governação. ASENSIO