Que estreiteza de ideias, que simplório. Sócrates, a lanterna que nos guiará para a modernidade, insiste num discurso messiânico, estafado, oco. É inexplicável como alguém das creches sociais democratas consegue um discurso norte-coreano de querido líder. Claramente a xaropada de hoje não foi para eleitores, que seriam mais esclarecidos com apresentações de propostas. Foi para convertidos para que o líder se banhasse nas águas adu-baju-lação. ASENSIO
Cast the pearls aside, of a simple life of need Come into my life forever The crumbled cities stand as known Of the sights you have been shown Of the hurt you call your own Love is suicide The empty bodies stand at rest Casualties of their own flesh Afflicted by their dispossession But no bodies ever knew Nobodys No bodies felt like youNobodys Love is suicide Now we drive the night, to the ironies of peace You can't help deny forever The tragedies reside in you The secret sights hide in you The lonely nights divide you in two All my blisters now revealed In the darkness of my dreams In the spaces in between us But no bodies ever knew Nobodys No bodies felt like you Nobodys Love is suicide ________________ Smashing Pumpkins ASENSIO
As insinuações das escutas vieram, qual tiro pela culatra, dos assessores do próprio PR. Sócrates jogou com caso e ganhou. O remoque dá a ideia que Cavaco Silva responsabiliza o governo PS, insinuando que este seria um dos mais interessados no desvio de atenções para esconder os problemas graves que atravessamos. Cavaco Silva bem argumenta que não entra na refrega político-partidária mas sempre a vai atiçando com uns toscos golpes de oratória. ASENSIO
O Ministério actual pode não existir, não faz bem, não faz mal, está desaparecido. Mas se o PSD seguir as políticas culturais alinhavadas por Rui Rio no seu magistério autárquico, então o Ministério da Cultura passará a existir sim, mas contra os agentes culturais. Distracção momentânea isolada em detrimento de uma política cultural integrada, com visão e para todos.
Para português ver. Todos anseiam uma justiça mais rápida, então o PSD atira uma medida desenquadrada para a praça, um tapa olhos. Primeiro, rapidez e eficácia são coisas diferentes. Premiar a eficácia, de acordo, premiar a rapidez parece-me imprudente. E é extremamente difícil medir o mérito e a eficácia em justiça. Quem o fará? Como? Quais os critérios? Nada disto tem resposta. Propostas destas leva-as o vento. ASENSIO
Eu reconheço que pode ter razão, mas não nos termos em que Deus Pinheiro refere. Não estou a ver que outros dois partidos açambarcariam solidamente e o poder e o Estado como lapas às rochas. A isto chama-se estabilidade parasitária. A verdade é que em termos de andamento político e reformista ficaríamos estacados. Seria o sistema invadido por aqueles que o construíram, mas desta vez, todos em simultâneo. A sede do poder não é sinónimo de capacidade, responsabilidade ou competência governativa. É simples ambição umbiguista.
Aguardo impacientemente as declarações em género de resposta de MFL. ASENSIO
Não entre, faz bem. Seria terrível ver aquele que é considerado por muitos como o único valor do actual PSD a tentar encontrar uma racionalização para a inclusão dos candidatos arguidos. Meteria os pés pelas mãos seguramente. Mantenha-se ao largo, porque não será Rangel a encontrar uma explicação. ASENSIO
A atitude social democrata é deprimente. António Borges revela que o partido sofre de uma falta de ideias e competência atroz. O PSD não tem argumentos para governar, é o que acaba por dizer. A referida prudência, é um eufemismo para incapacidade. Não há uma proposta original, o que significa que uma governação desta turba de gente seria o continuar das políticas actuais (do PS). Não há mais nada, só o vazio de ideias. ASENSIO
Rui Rio paga para poder brincar aos carrinhos. Em Setembro teremos os aviõezinhos no rio. São estas as limitadas noções de cultura do actual presidente da CM do Porto. ASENSIO
O mundo é estranho Como costumas dizer A daninha cresce onde não se pisa E consta que já aqui chegou A luz irrompe para lá das casas Onde as leis que se aplicam São as das árvores e dos pássaros Caí, trinquei a maçã e beijei a puta da cobra E continuo a achar que não gosto do que me dás a ver ________ Rizoma ASENSIO
Cavaco tem-se tornado um dos Presidentes mais activos na arte do veto. Prometeu uma "cooperação estratégica" quando Sócrates parecia querer seguir-lhe as pisadas governativas e tornar-se um aliado na sua busca de um poder uniforme. Mas agora, com MFL na liderança do PSD e com hipóteses de chegar ao Governo, Cavaco prefere demonstrar as discordâncias com Sócrates. O jeep da papelada tem aportado amiúde no Parlamento. Tudo isto me remete para uma última frase de um post scriptum redigido a 18 de Feverreiro de 2005.
Quanto à ajuda cavaquista ao PSD, pergunto-me como aceita MFL arriscar-se a ser uma marioneta às mãos da Presidência? ASENSIO