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Numa terra do fim do mundo vive uma aldeia que tem um monstro. O monstro, em troca de lugar para viver e um pouco de sangue para poções, exige como alimento o sacrifício da população dessa aldeia.
Volta e meia o monstro adoece e os aldeãos perguntam-se se poderão viver sem o monstro. Sem saber o que fazer consultam os seus feiticeiros em busca de resposta. Esses feiticeiros com as suas mezinhas de sangue de monstro e outros artifícios procuram a resposta.
Invariavelmente, a resposta é a mesma: a cura para o monstro é ainda mais sacrifícios de aldeãos até que aquele recupere e já não precise dos sacrifícios extra. Então sim, os aldeões poderão viver sem problemas, dizem. E os aldeãos assim fazem. Renunciam à vida ainda mais para que aquele que os aprisiona se torne são e logo peça menos sacrifícios.
Agora tentem convencer-me de que os aldeãos, e ainda mais os feiticeiros, não são loucos por tentarem salvar o monstro em vez de o abaterem imediatamente.
ASENSIO