Visão errada quanto a mim. Primeiro, o Estado são também os não católicos, como ateus, muçulmanos, judeus, etc. E obviamente que D. Clemente apenas de se refere à ICAR quando fala em complementaridade, mas há muitas mais igrejas, religiões e crenças.
Segundo, o Estado tem que ser alheio à igreja, seja ela qual for. Aliás, apesar de na realidade a igreja responder por vezes mais rapidamente em algumas questões sociais, o Estado, regido por um Governo, não pode, não deve, atrasar-se ou incumbir a igreja de tarefas que são da sua responsabilidade. Mais, em várias questões o Estado tem mesmo que se sobrepor às crenças individuais, como em questões de Justiça, Saúde e mesmo comportamentos, sob pena de algumas dessas crenças individuais se tornarem nocivas à sociedade.
Certo, o Estado não é santo nem perfeito -santidade e perfeição são do domínio religioso- mas, como representa todos os cidadão e as suas instituições, é nele que devemos confiar. ASENSIO