Ingénuos a exigir responsabilidade política por uma guerra mal calculada e cujos objectivos não foram atingidos. O exemplo americano já denunciou a inexistência de qualquer tipo de consciência política em muitos dos governantes da actualidade. "Não deixo o trabalho a meio, não fujo dos compromissos e das responsabilidades para com os eleitores que me escolheram", este é um mantra que usam para, precisamente, não acatarem as consequências dos erros que cometem. Hoje em dia, em democracia, a partir do momento em que as eleições terminam, os votos deixam de ser dos eleitores para passarem a ser dos agentes eleitos. E eles agarram-se a essa "legitimidade" como se ela fosse um antídoto contra a destituição por erro grosseiro, por mentira descarada ou incompetência. Isto acontece em todo lado, desde Israel a Lisboa. ASENSIO