Ou seja, Manuel Pinho é, em última análise, um visionário, um médium, pois já em 2006 falava no fim da crise. Portugal não só permaneceu numa crise como ainda acabou cair entrar noutra inevitável e mais grave. Desculpem, sou um incréu, já não engulo estas previsões, estes pacóvios ardis, este optimismo paródico que apenas vale 0,3%. Bem podem atribuir-me uma cota de responsabilidade pelo pessimismo, pelo cinza pátrio, pela lugubridade económica, mas a isto me obrigam as toscas personagens do dirigismo político. ASENSIO