Sábado, 05.02.05
Por: Miguel Sousa Tavares
«Como? Muito simplesmente, dizendo, em voz bem alta e bem firme, ao dr. Jardim e a todos os madeirenses, que se atingiu o limite: não haverá nem mais um tostão, para além do que está consagrado na lei de finanças regionais; não haverá nem mais um poder ou competência, para além dos que já foram transferidos; a imprensa será livre e vedados os subsídios do governo regional à imprensa a seu mando; a justiça da República fará aplicar ali, sem contemplações, as leis que vigoram no país inteiro, naquilo que é estruturante numa democracia. E, quando ele começar a espernear, a berrar e a ameaçar com a sublevação e a independência, então, muito tranquilamente, desafie-se o dr. Jardim a promover um referendo na Madeira, e na Madeira apenas, para perguntar aos madeirenses se aceitam as regras do jogo definidas pelo Estado português e iguais às dos resto do país, ou se preferem ser independentes.»ASENSIO
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